Em geral, temos a tendência de interpretar coleções como meros ajuntamentos de objetos da mesma natureza. A reunião de objetos sempre guarda alguma relação ou significado. Contudo, o sujeito que se propõe a recolher objetos com algum critério torna-se, aos olhos de muitos, um excêntrico.No desejo de acumular pedaços de um universo particular, o prazer do colecionador é a conquista de mais uma parte do que sentia faltar. Assim sendo, toda iniciativa de colecionador não seria resultado do desejo de acumular? O acúmulo de peças reverteria em divertimento para quem? Tais questões, mesmo quando surgidas do senso comum, nos servem para breve reflexão a respeito das escolhas e pertinências da reunião de objetos – em diferentes doses e critérios, a prática de qualquer Museu.
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